jardim do jojo

Pedra da Mata, dia 5

// Publicado em: 6 de maio de 2023

A vida aqui no Instituto continua calma e tranquila, sempre tem algo pra fazer e sempre tem tempo pra descansar. Minha mente ansiosa ainda tem dificuldade pra largar mão do conceito de tempo moderno, seguindo as horas e os minutos ao pé da letra. Quero ouvir meu corpo com mais carinho e deixá-lo guiar a minha rotina, acordar quando estiver pronto pra acordar, cozinhar quando estiver perto de comer, ir dormir quando o sono bater, sem depender tanto do relógio convencional.

Tenho acordado lá pelas 7h - 7h30. Acho tarde, queria ter mais tempo pra meditar e me exercitar pela manhã, mas é o tempo que o meu corpo desperta. Estou trabalhando para aceitar, agradecer e ficar contente como ele é, sem as amarras do ter que fazer algo tal hora porque eu aleatoriamente defini.

Ontem eu e Günther lixamos (de levinho) e enceramos um aparadorzinho pra um quarto de hóspedes daqui. Ficou um charme.

Um aparador deitado com as gavetas de fora e uma pistola de pressão de pregos sobre ela

Mesinha, lixada

Um aparador dentro de um quarto com uma cadeira de madeira, sob o aparador uma lâmpada em formato de lua e um tapete pendurado como quadro

Mesinha, encerada

Também fui apresentado ao trabalho de cortar e desidratar as bananas! Aqui produz muita banana, então é uma forma bacana de armazená-las por mais tempo e comercializá-las. Basicamente a gente corta a banana verticalmente em 4 fatias, coloca no desidratador por 14 horas e voilà. Ela fica bem docinha e com uma textura grudentinha, tipo chiclete.

Um desidratador com bananas fatiadas e desidratadas

Bananas desidratadas

Rolou meu primeiro pão :o Fizemos essa receita do Amo Pão Caseiro. Ficou bom, ainda um pouco longe do resultado esperado, mas pro primeiro pão foi um sucesso. Uns pontos pra melhoria: acho que colocamos muita água no começo, demorou pra massa ficar homogênea. Imagino que, consequentemente, ela não ficou tão elástica. Também não cresceu muito, o que imagino que possa ser o frio. Quem sabe deixar descansando num lugar mais quentinho da próxima?

Um pão caseiro

Nosso primeiro pão, quase um doguinho caramelo

Nas lembranças de infância (meu pai era caminhoneiro e lenheiro), rachei um pouquinho de lenha pra usarmos no aquecimento da água. Mas como deu um solzinho durante o dia, o aquecedor solar deu conta e não foi preciso fazer fogo.

Amontoado de lenha rachada, uma mão segurando um machado apoiado no chão

Lenha rachada

Hoje, dia 06 de Maio, o dia começou na maior preguicinha – e tem sido até agora. Tá lindo lá fora, solzão gostoso.

Ontem teve produção de queijo e hoje o pessoal foi tirar das forminhas/paninhos, salgar e pôr na geladeira pra assentar. Processo foi rapidinho. Já dá pra consumir e eu experimentei um pedacinho, mas como não consumo derivados de animais, não entra na minha dieta.

Uma pia de aço com tábua de madeira e queijos em cima, uma pessoa segurando um queijo na mão

Salgando queijo

Fui dar uma voltinha pela propriedade, visitar uns lugares que não tinha visto ainda, como o telhado verde da casa da Eliana e do Günther, explorar a horta e o jardim de ervas com mais tempo.

Saída de cima de uma escada chegando num teto verde (com grama)

Teto verde (sim, tem grama no telhado)

Como estou pertinho (20 minutos de carro) da minha cidade natal de Cascavel, fui visitar minha mãe e passei a noite na cidade.

Gratidão ☀️